NO MORE FIREWORKS
João Pedro Fonseca


 

Esta videoarte, performance, instalação explora uma narrativa pós-humanista onde meta-humanos são autossuficientes, mas mantêm as complexidades humanas. O título é inspirado em fogos de artifício, simbolizando diversas intenções na comunicação, mas compartilhando uma natureza efémera.




Descrição
Atualmente, o "fantasma" tornou-se uma metáfora cada vez mais apropriada para a maneira como as populações marginalizadas "assombram" a vida quotidiana e vivem à margem da visibilidade e inspiram uma mistura de medo e indiferença. As novas tecnologias deram origem a uma entropia fantasmagórica, manifestando-se através da internet, smartphones e mídias digitalizadas como seres mais espectrais, que vivem sem ancora em locais distintos no tempo e espaço. "No More Fireworks" desenrola-se dentro de uma ficção pós-humanista, visualizando um cenário onde o meta-humano é um ser autopoiético, totalmente autossuficiente, mas que ainda carrega adversidades ideológicas, de crença e existenciais que caracterizam sua condição humana. O título é baseado nos fogos de artifício como uma operação com diferentes intenções: entretenimento, socorro ou terror, onde todas elas queimam os céus numa tentativa de comunicar, seja num tom passivo ou ativo; estes fenómenos partilham igualmente a mesma forma - são aparições efémeras.

Keys reasearch
pós-natureza; artecfatos transmutativos; hardware fantasma; máquinas assombradas; espiritualismo cibernético; fé molecular

Tecnologia utilizada
3D scanning; point cloud; inteligência artificial

Formato
video arte; instalação audiovisual; performance

Créditos
Performance: Ana Oliveira e Silva, Lua Carreira, Filipe Baptista, João Pedro Fonseca
Vídeo: João Pedro Fonseca
Instalação por: João Pedro Fonseca
Som: João Pedro Fonseca
Diretor técnico: André Teixeira